Enslaved Odyssey to the West

Análise do jogo Enslaved: Odyssey to the West, game que roda em praticamente qualquer PC e que você não pode deixar de jogar

Lá em 2010, a Ninja Theory lançou Enslaved: Odyssey to the West, um jogo de ação e aventura que, mesmo mais de uma década depois, continua impressionando.

Enredo do jogo

Inspirado no romance clássico chinês Jornada ao Oeste, o jogo se passa em um futuro pós-apocalíptico onde a humanidade foi quase extinta por guerras e máquinas rebeldes.

No jogo, você controla Monkey, um guerreiro solitário e habilidoso, que se vê preso a Trip, uma jovem tecnológica e engenhosa, após ambos escaparem de uma nave escravagista.

Inclusive, o ponto-chave da história é o dispositivo que Trip coloca em Monkey: uma tiara que o obriga a protegê-la a qualquer custo.

Assim, se ela morrer, ele também morre.

Aliás, essa relação forçada dá origem a uma dinâmica interessante, misturando tensões com momentos de companheirismo enquanto os dois atravessam paisagens devastadas e enfrentam perigos mortais.

Enslaved Odyssey to the West
Imagem: Divulgação/Ninja Theory

Gráficos bonitos e bem feitos

Embora tenha sido lançado em 2010, o jogo impressiona até hoje por seus gráficos.

Isso porque a equipe da Ninja Theory conseguiu criar um visual vibrante e detalhado, contrastando as paisagens destruídas com a natureza que lentamente retoma o controle do mundo.

As cores são vivas, e a atenção aos detalhes nos cenários, como ruínas cobertas por vegetação, torna cada área visualmente mais rica.

Além disso, os modelos dos personagens são bem elaborados, com animações fluídas que capturam as emoções e movimentos de forma natural.

Aliás, a captura de movimentos (motion capture), uma especialidade do estúdio, contribui para uma experiência mais imersiva, deixando claro o empenho da equipe em entregar algo à frente de seu tempo.

Boa ambientação

A ambientação do jogo é um destaque à parte.

Isso porque o jogo te transporta para um mundo pós-apocalíptico que foge dos clichês cinzentos e desolados típicos do gênero.

Aqui, a natureza domina as estruturas abandonadas, criando cenários que misturam beleza e destruição.

Inclusive, essa combinação destaca a diferença entre a fraqueza humana e o poder destrutivo das máquinas que povoam o mundo do jogo.

Enslaved Odyssey to the West
Imagem: Divulgação/Ninja Theory

Jogabilidade fluída

Em termos de jogabilidade, o game oferece uma experiência fluída e acessível.

O combate mistura ataques rápidos e pesados, além de permitir o uso de armas de longo alcance.

Enquanto isso, Monkey é ágil, e os controles respondem bem, proporcionando uma sensação de controle total durante as batalhas e momentos de exploração.

Além disso, a interação com Trip é outro elemento importante.

Isso porque você precisa trabalhar em equipe, seja ajudando-a a atravessar obstáculos ou pedindo a ela para distrair inimigos enquanto resolvemos quebra-cabeças.

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Uma história que vai te manter interessado até o final

O jogo consegue equilibrar muito bem narrativa e gameplay.

Afinal de contas, a história, apesar de simples, é cheia de momentos de reflexão.

Além disso, o relacionamento entre Monkey e Trip muito bem desenvolvido, fazendo com que o jogador realmente se importe com os personagens.

O jogo também aborda temas mais profundos, como liberdade, sacrifício e a luta pela sobrevivência em um mundo hostil.

Roda em praticamente qualquer PC

Uma das grandes vantagens do jogo é sua acessibilidade.

Ou seja, por ser um jogo mais antigo, ele é leve e pode rodar até mesmo em computadores mais modestos.

Isso torna o jogo uma opção excelente para quem quer aproveitar uma experiência de qualidade sem precisar de uma máquina potente.

Inclusive, mesmo em configurações mais baixas, o jogo ainda se mantém bonito e jogável, provando que não é necessário um hardware de ponta para se divertir com títulos bem feitos.


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