Quando pensamos em shows de música, geralmente nos vêm à mente diversão, emoção e, quem sabe, até um encontro inesperado com o artista favorito.
Mas, em “Trap”, o novo filme dirigido por M. Night Shyamalan, o que parece ser uma noite comum se transforma em uma armadilha fatal. Entenda a proposta do filme e os momentos mais inusitados!
Um pai, uma filha e um assassino em meio à multidão
A trama nos leva direto para um show de uma popstar famosa, onde o protagonista Cooper Adams (Josh Hartnett) e sua filha adolescente estão curtindo a noite. O que eles não esperavam é que a polícia já estava no encalço de um serial killer que estava entre o público – e esse criminoso é ninguém menos que o próprio Cooper.
M. Night Shyamalan, conhecido por criar histórias cheias de suspense e surpresas, mais uma vez coloca o espectador em um labirinto de emoções. Cada cena nos faz questionar o que é real e o que é parte de um plano maior desse criminoso altamente inteligente.

O desenvolvimento de “Trap”: suspense do início ao fim
A tensão no filme é constante. Desde o momento em que a polícia decide fechar o cerco e começar a abordagem de milhares de homens no show, até as escapadas astutas de Cooper, ficamos presos à tela, esperando o próximo movimento.
Josh Hartnett faz um trabalho impressionante ao dar vida a um personagem que, por trás de uma fachada de pai comum, esconde segredos aterrorizantes. A direção de Shyamalan reforça a sensação de claustrofobia, com a multidão, os policiais e as reviravoltas. Você começa a se perguntar: será que Cooper vai escapar?
Mas, como nem tudo é perfeito, a trama pode apresentar algumas inconsistências e momentos inacreditáveis…
Abordar 3000 homens em busca de um assassino: missão impossível?
Imagina a situação: a polícia tenta rastrear um serial killer em meio a um público de 3000 homens. A única pista? Uma tatuagem em um local desconhecido. O plano, claro, parece impossível de dar certo, e é aí que o filme mexe com a nossa percepção de realismo. Cooper sabe que é uma questão de tempo até ser descoberto e não espera para ver o desfecho da busca policial.
Um produtor musical acessível demais?
Em uma jogada engenhosa, Cooper convence o tio da popstar Lady Raven a levar sua filha ao camarim, contando algumas mentiras, é claro, criando uma brecha perfeita para escapar do cerco policial. Aqui, a dúvida fica no ar: em um show tão grandioso, um produtor musical tão importante seria acessível assim? Fica o questionamento.
Fugas rápidas e discretas (até demais)
Mesmo quando a situação parece completamente sob controle da polícia, Cooper surpreende. A forma como ele se disfarça e escapa várias vezes, inclusive com Lady Raven de refém, faz pairar no ar a dúvida de como ele realmente poderia ter feito isso. Em uma das cenas mais tensas, ele passa despercebido em meio a uma multidão que já está ciente da caçada. Realista? Nem tanto, mas definitivamente emocionante.
O final aberto: ele realmente conseguiu escapar?
E então vem o momento decisivo. Cooper é finalmente capturado, mas com um último truque na manga: ele consegue soltar suas algemas já no carro da polícia. O filme acaba deixando essa grande questão no ar. Será que o “Açougueiro” conseguiu escapar para sempre?
Este é outro momento que foge um pouco da realidade, afinal, um criminoso tão perigoso como ele, dificilmente seria transferido sem a escolta policial bem próxima a ele.
Um suspense que prende do início ao fim
Em todo caso, “Trap” é um filme feito para quem gosta de um bom jogo de gato e rato. Com uma trama que prende o espectador, M. Night Shyamalan entrega mais uma história de suspense e tensão constante!
Formada em Marketing, apaixonada por boas histórias, gastronomia e viagens.
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